Não quero escrever versos
que tenham serventia
que se guardem em gavetas
sob poeira e teias
poesia que seja povoada
por ácaros
tártaro
nem pelo abandono
quero-quero escritos sem serventia
nem
servidão
que tomem emprestados
os dotes alados
de seres como borboletas
e possam ser lar
de ícaros
pássaros
e daquilo que não tem dono
Adorei, parabéns! Também tenho um blog se quiser da uma conferida, seelacontasse.blogspot.com.br
ResponderExcluirOi, Rafa!
ExcluirBrigadão pela força! Guardei o endereço aqui, o lerei em breve.
Beijos!