27 de outubro de 2010

Raízes

São reluzentes os achados que resgatamos numa conversa com pessoas que fizeram parte de momentos longínquos de nossas vidas. Mesmo não estando perto do que se chama terceira idade, sempre me encontro assombrado quando, em um diálogo, iluminam-se momentos do ontem que minha mente extinta obscurece.

Fiz parte de um unido grupo na adolescência, eramos quatro. O que vivenciei com eles por alguns anos – em que conversávamos sobre nada como se fosse tudo que podíamos fazer – esforço-me em proteger no baú de minha memória.

Os encontros se tornaram escassos, a partir de quando passamos a sentir, sobre nossas peles, com maior intensidade o que a sociedade espera de nós. De quando em vez, em curtas, mas preciosas, conversas eles me ajudam a recordar do que passamos em companhia uns dos outros e, assim, desenham minhas raízes a cores.

Um comentário:

  1. Nem preciso dizer o quanto ficou bom, nem o quanto eu gostei de ler isso aqui.

    Sou teu fã, carinha. Escreve mais, vai. Pufavô.

    :D

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